O coletivo se define como um grupo essencialmente de atores, que tem no ator-criador o cerne de seu trabalho. Este é um dos motivos que leva o coletivo a experimentar atores do próprio grupo na função de diretor. O primeiro trabalho do grupo nesta fase é o espetáculo “Alembrar” (2007), fruto de uma pesquisa sobre memória e identidade cultural. Aqui o grupo aprofunda questões sobre o teatro dialético e narrativo, na intenção de ampliar o diálogo com o público de forma crítica.
“Arapucaia”, trabalho que levou o grupo de volta às ruas, estréia em 2009. Somada às questões de teatro popular, narrativas, relação com o público, crítica dialética, agora se torna questão fundamental também a relação com o espaço e os significados que cada espaço pode adquirir com a ocupação artística e com os diálogos estabelecidos pela cena.
Em 2010, pela primeira vez com o apoio do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, o Forte Casa Teatro inicia o projeto Vizinhanças, em que o espaço e a narrativa são os principais focos do trabalho.
A nova produção do Forte Casa Teatro é espetáculo Sobre Concreto Sonho, uma fábula que conta a história de Belisa Crepusculário, que vende palavras. Que estreou hoje e fica em cartaz até agosto, a entrada é franca.
A peça começa as 16 horas na Casa Mestre Ananias (Rua Conselheiro Ramalho 945),
Depois percorrem ruas do bairro do Bixiga, interagindo com o público e usando a rua como cenário.
e termina na Escadaria da Praça Dom Orione, onde a maior parte do espetáculo é apresentada. Transformando o bairro boêmio de São Paulo num grande palco.
O espetáculo vale a pena conferir, engraçado e emocionante ao mesmo tempo.
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